Hoje terminei minha dissertação.
Ela está impressa, encadernada, pronta para a defesa em fevereiro. São leituras, reflexões, interações, aprendizado, ações e sensações… Dois anos de dedicação que agora tornam-se palpáveis.
É o fim. Isso é o que vem em mente enquanto a observo na estante.
E isso me traz a estranha sensação de felicidade e tristeza.
A alegria do objetivo alcançado, meta cumprida, sonho realizado, da superação e do constante exercício de aperfeiçoamento. De poder tocar o que por dois anos foi foco de dedicação e estudo. De vislumbrar toda a trajetória e entender que o fim é apenas um novo começo.
Mas a tristeza da partida também faz parte de mim, de saber que as coisas irão mudar, de se distanciar de pessoas e fazeres que me deixaram por tantas vezes feliz.
Porém, reconhecer e vivenciar conscientemente essas sensações tão antagônicas em mim, me faz bem.
A dor da despedida, de abandonar o que está no fim.
A alegria de um novo início. Da busca por novos sonhos, por novas metas, por outras superações, de novos encontros, novos afazeres.
A felicidade de saber que mesmo com o fim, a interação, o aprendizado, as conquistas e as transformações fazem parte de mim.
Estão inteiramente em mim.
Tornam-se o que sou.
E juntam-se com outros fins já vividos, iniciando assim, um novo capítulo ainda mais consciente.