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Para sonhar um ano novo…

 

“Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”

Carlos Drummond de Andrade

FAÇAMOS UM ÓTIMO ANO NOVO…

Quando se vê, já é Natal…

O Tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana

O que é o fim?

Hoje terminei minha dissertação.

Ela está impressa, encadernada, pronta para a defesa em fevereiro. São leituras, reflexões, interações, aprendizado, ações e sensações… Dois anos de dedicação que agora tornam-se palpáveis.

É o fim. Isso é o que vem em mente enquanto a observo na estante.

E isso me traz a estranha sensação de felicidade e tristeza.

A alegria do objetivo alcançado, meta cumprida,  sonho realizado, da superação e do constante exercício de aperfeiçoamento. De poder tocar o que por dois anos foi foco de dedicação e estudo. De vislumbrar toda a trajetória e entender que o fim é apenas um novo começo.

Mas a tristeza da partida também faz parte de mim, de saber que as coisas irão mudar, de se distanciar de pessoas e fazeres que me deixaram por tantas vezes feliz.

Porém, reconhecer e vivenciar conscientemente essas sensações tão antagônicas em mim, me faz bem.

A dor da despedida, de abandonar o que está no fim.

A alegria de um novo início. Da busca por novos sonhos, por novas metas, por outras superações, de novos encontros, novos afazeres.

A felicidade de saber que mesmo com o fim, a interação, o aprendizado, as conquistas e as transformações fazem parte de mim.

Estão inteiramente em mim.

Tornam-se o que sou.

E juntam-se com outros fins já vividos, iniciando assim, um novo capítulo ainda mais consciente.

Convívio e receptividade (por Lucila Silva)

Outro dia me ocorreu sobre o que de fato me estimula a levantar todos os dias, fazer as mesmas primeiras coisas do dia e caminhar até o meu trabalho.
Todos os dias fazemos as mesmas coisas e certamente nos movimentamos de maneira igual. Os mesmos movimentos para fazer as mesmas coisas. Imagine isto todos os dias, durante anos.  Estabelecemos uma rotina incessante, criamos um modelo corporal tenso e condicionado e passamos a achar que aquilo é o normal. Desta forma, não fazemos nada para mudar.
Rotina estabelecida = modelo corporal condicionado.
Por outro lado, se através desta rotina, nós pudermos conhecer todos os dias diferentes pessoas, encontrar e conviver com pessoas agradáveis, de bem com a vida, dispostas a evoluir pessoal e profissionalmente….ah! É isso!!! Isso que me motiva a levantar todos os dias e fazer as mesmas aparentes coisas: saber que encontrarei os alunos queridos, que vou aprender e ensinar com cada um deles o tempo todo, que vou compartir idéias e fazer novos amigos. E entre abraços calorosos, boas gargalhadas e inspirações profundas, eu vou mudando, todos os dias o modelo corporal condicionado, por um modelo mais atualizado abrindo espaço para o novo. Convívio e receptividade é a dica da semana.

A arte de ser belo

Seria fácil para você definir o que é beleza?

A beleza estampada nas paisagens, nas faces, nos gestos e atitudes, sorrisos e decisões, nas palavras e ações…

A beleza que ultrapassa aos olhos e encanta o ser…

A beleza que o educador DeRose consegue definir de forma tão clara e consistente…

 

Beleza Sustentável

“Beleza sustentável é aquela maneira de se expressar na vida, na família e no trabalho, de forma a deixar satisfeita e realizada a própria pessoa acima de tudo e os demais por consequência. Beleza sustentável é aquela que pode e deve ser cultivada independentemente da cosmética e das plásticas, as quais podem atuar como coadjuvantes, mas jamais como solução mágica. Beleza sustentável é aquela que resiste ao longo dos anos, seja qual for a idade da pessoa e sempre arranca exclamações de admiração. […]

Trata-se de uma beleza interior que extrapola os limites internos e extravasa para o corpo, produzindo nele o reflexo exterior. Não se trata de um padrão estereotipado de beleza hollywoodiana e sim da beleza verdadeira, portanto, sustentável, aquela que pode ser mantida por anos e décadas […] Ao longo da minha vida observei que as mulheres que conseguiam tudo o que queriam – fosse no âmbito profissional, fosse no afetivo – não eram esculturais. Eram as que possuíam beleza interior. Elas cativavam, conquistavam e seduziam pelo olhar, que expressa o que cada um tem de verdadeiro dentro de si.”              DeRose

Esta é a beleza sustentável e suportável!